quinta-feira, 9 de setembro de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Concerto de Nadal 2009 - SPJ

E aquí está a música que apresentamos no Concerto de Natal. Para quem não é muito fã de jazz, só se preocupa com o instrumento solista e não quer escutar os dez minutos com um video de baixa qualidade, pode saltar diretamente para o minuto 6:00.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Convite: Concerto de Nadal 2009 - SPJ

Apesar de que estarei em só uma das músicas. Aqui fica o convite.

Dá friozinho na barriga, mas vamos ver no que dá.



Apaixonando

Apareceu aqui em casa, pediu para ficar no meu quarto, eu deixei. Assim, jogada na minha cama, é linda. E o fogo que guarda dentro dela, e a elegância que leva em suas acentuadas curvas...

Sei que pouco a pouco me deixará tocá-la, cada vez mais intensamente, que teremos um futuro juntos, que nunca me cansarei dela. Obcecado e cego, já não há outras.

Para meu deleite, roubou o pouco tempo que me sobrava. Agora sou dela e ela é minha e não a troco por nada mais.


domingo, 4 de outubro de 2009

Seminário de jazz?

Pois é, criei coragem e me inscrevi (com a minha guitarra) em um curso de jazz. Confesso que tenho medo que o nível dos alunos seja elevado demais, mas decidi que era agora ou nunca, que tinha que dar a cara para bater, que precisava de um professor para puxar a minha orelha.

E no meu grupo vai ter muita gente interessante: dois guitarristas, dois pianistas, um baterista, um baixista e um saxofonista. Se eu esquecer de tocar, sempre vai ter alguém para me cobrir (no sentido musical, é claro).

E confesso que já estou me sentindo importante: nome na página do SPJ, concerto de Natal, concerto de fim de ano e gravação de um CD com todos os alunos.

Promessas para o novo ano letivo

Como sempre, trabalho só nas horas de trabalho (que já são muitas). Fora dela, estudar para a diversificação cultural.

O quê: Alemão Básico 1
Onde: Escola Oficial de Idiomas de Vigo
Quando: Segundas, quartas e quintas-feiras à noite
Quanto: Barato demais

O quê: Curso de guitarra jazz
Onde: SPJ - Seminário Permanente de Jazz de Pontevedra
Quando: Terças-feiras à noite
Quanto: Não tão barato, deixa de ser curioso

Chega de chega! E comecemos de novo

Chega de férias, de praia, de passeio de bicicleta. Chega de gente caminhando pela rua, de cerveja na terraça, de balada lotada. Chega de sol, de creme hidratente com aloe-vera, de salada fresca e sorvete de sobremesa.

Chegam a chuva, o frio, o céu cinza. Chegam a moda outono-inverno, os casacos e as botas provocantes, o cachecol acolhedor. Chegam os cafés, os cozidos, o edredon e a sopa quentinha.

Os odores na rua já mudaram. O que antes era uma mistura de cheiros diversos agora parece unificarse em uma constante nota metálica que se desprende de tudo que lamenta as horas a menos de sol. Lembram de tempos que parecem tão distantes.

Mas logo começaremos tudo outra vez...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vai e vem do verão viguês

07h45: O termômetro do carro indica 17,5ºC e eu de camiseta pólo-ai-meu-deus-tenho-que-trabalhar. Não me estranha essa dor de garganta que vai mas insiste em voltar. Saio cortando a neblina matinal.

12h30: Da janela do escritório vejo um céu cinza, enquanto os montes se escondem no horizonte nublado. Assim passam uns minutos (ou seriam segundos?). Volta ao trabalho: foco no computador.

15h00: Abrem as nuvens e o sol convida à praia ao mesmo tempo que a brisa diz que é melhor ficar em casa. Horário de verão, esta é a hora de fechar o comércio e voltar para o lar-quase-doce-lar.

15h30: Chego na garagem alugada a 200m do apartamento (Vigo e seus problemas de estacionamento) antes que o carro se derreta. No termômetro, 27,5ºC. Ainda bem que tirei aquele cocô de pomba antes que o estrago na pintura fosse maior.

16h30: Termino de almoçar feliz. O mês de agosto está fazendo bem aos meus dotes culinários. Por exemplo, hoje o chefe (eu) preparou purê de batatas e filés de frango com creme de milho.

18h50: Siesta, guitarra, freakada pela Internet (estou pouco orgulhoso disso). Tarde livre para coçar e, sejamos sinceros, isso todo mundo faz bem. Praia, um dia sim e outro dia não, para não enjoar das tetas (viva o topless) que costumo olhar (às vezes demasiado) sem ressentimentos.

20h30: Talvez role uma cervejinha, mas é raro. Ao mesmo tempo que todo mundo vai aos bares, as pessoas que você conhece nunca vão. Sem problemas, no fim de semana a gente compensa.

domingo, 5 de julho de 2009

Hoje acaba o Imaxinasons 2009

O festival de jazz de Vigo (Imaxinasons) acaba hoje e há de se dizer que vivendo na cidade é muito mais fácil assistir aos concertos. Comparemos:

Ano passado, vivendo em Redondela:

  • 1 concerto gratuito em um bar de jazz
  • 1 lamento por não ter visto a Wayne Shorter
Este ano, vivendo em Vigo:
  • 1 lamento por não ter visto a Nguyên Lê com a pianista italiana Rita Marcotulli
  • 1 lamento por que os ingressos de Marc Ducret se esgotaram antes que eu tentasse comprá-los
  • 9 concertos entre salas de festivel e palcos montados em praças
Pegaram-me de surpresa uns quantos concertos de música experimental, destas que usam conceitos como serialismo ou música atonal ou outras coisas que talvez jamais seja capaz de entender, mas também me surpreenderam gratamente o trio espanhol CMS Trio e o pianista cubano com influencias africanas Omar Sosa, que mereceriam um texto com a etiqueta "Gnomo Recomenda" só para eles.

Minha agenda de concertos selecionados:
  • qui 25/06 - 22:00 - Charles Lloyd
  • sex 26/06 - 20:30 - Rita Marcotulli
  • dom 28/06 - 21:30 - Miroslav Vitous
  • qua 01/07 - 21:30 - Marc Ducret
  • qui 02/07 - 21:00 - CMS Trio
  • qui 02/07 - 23:00 - Napoleon Murphy Brock con Low Budget Research Kitchen
  • sex 03/07 - 21:00 - Andreas Willers
  • sex 03/07 - 23:00 - Pepe Evangelista Cuarteto + Santiago de la Muela Jazz Orchestra
  • sab 04/07 - 21:00 - Lucas Niggli
  • sab 04/07 - 23:00 - Carlos López + Omar Sosa

Bicicletada em Vigo

Agora que faz bom tempo e tenho a bicicleta em casa, vou a quase todos os lugares pedalando. E assim começo a perceber algumas coisas.

O plano de "humanização" da prefeitura de Vigo que praticamente destrói as ruas para reconstruí-las com calçadas gigantes e estacionamentos subterrâneos ignora a existência de ciclistas na cidade. Simplesmente não existe a intenção de construir ciclovias dentro da cidade. Alguns cidadãos parecem aprovar a idéia: "Com tantas colinas, Vigo não foi feita para os ciclistas".

Fora dela, pretendia-se fazer um caminho que acompanharia uma estrada quase costeira que sai da cidade e leva às praias situadas um pouco mais ao sul da mesma. Mas os moradores que têm as casas quase apoiadas nos bordes da via protestaram tanto que conseguiram que o projeto fosse cancelado. Diziam que o caminho seria perigoso para os ciclistas, mas não mencionavam que perderiam parte dos seus terrenos por um preço inferior ao que realmente valia (talvez o mesmo preço que aparece em suas declarações de bens, inferior para pagar menos impostos).


Voltando à Vigo-cidade, as faixas reservadas para os ônibus e os taxis são comumente usadas pelos ciclistas. Mas parece que aos "donos" destas faixas não lhes cai bem a idéia de comparti-las com outros tipos de veículos. Aconteceu uma vez: Vi uma ciclista pedalando desesperadamente a poucos centímetros do pára-choque dianteiro de um ônibus durante dez segundos, quando o motorista resolveu buzinar para pedir passagem. A ciclista subiu à calçada, o ônibus seguiu caminho e parou vinte metros adiante para baixar e subir passageiros.

Claramente, não há muito que fazer além de protestar. Mas protestar como? Existe algo parecido à bicicletada de São Paulo em Vigo? Existe sim e chama-se "A golpe de pedal" e pertence ao projeto nacional "Massa crítica". Aqui, os ciclistas se encontram uma vez por mês para fazer um passeio pela cidade, pacificamente, mas exigindo melhores condições a quem quer se locomover de maneira sana e não poluente.

Mais informações:

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Fã louco, descontrolado e histérico

John Scofield vem ao Festival de Jazz de Pontevedra! E vai ser de graça!

Menos mal que, depois de ler esta notícia, pensei duas vezes antes de subir à mesa do trabalho com as mãos espalmadas ao lado da cara para emitir, boquiaberto, gritos agudos e histéricos em uma dose de loucura desenfreada que culminaria em um mini-desmaio (destes em que nem sequer se chega a tocar o chão). Coisa que só fã pode entender.

terça-feira, 30 de junho de 2009

No meio do caminho tinha um Frankfurt

Ela vivia na Alemanha Oriental; eu, na Espanha ocidental. No feriado de primeiro de maio tomamos a decisão e os dois viajamos. Ela veio para o oeste; eu, para o leste.

Como diria Drummond, "No meio do caminho tinha um Frankfurt, tinha um Frankfurt no meio do caminho". E aí nos encontramos, quase ao acaso, um olhando para um lado e o outro para o outro. Se fosse outra ocasião, daríamos alguns passos mais e nos trombaríamos, nos olharíamos com vergüença, pediríamos desculpas e seguiríamos nossos caminhos, cada um para o seu lado (ela para o oeste, eu para o leste). Mas a história seguiu outro caminho, que levaria a outra história que não vou contar aqui.

Frankfurt. Cidade de arranha-céus, de yuppies engravatados, de salsicha, de sidra e de Goethe. Cidade da Alemanha, este país que cheira Bratwurst e cerveja, de gente que fala estranho, que chinga falando de amor e que anda de bicicleta em família.

Ta aí do lado: Porto e Coimbra

Em março de 2009, depois de dois chuvosos e gelados meses de inverno, Vigo voltava a se apresentar como uma cidade grata para se viver. Nas ruas já se podia apreciar uns poucos corajosos que se aventuravam a caminhar, enquanto que algumas bicicletas já compartilhavam com ônibus e táxis as faixas assignadas somente a estes dois últimos.

A opção de ir a Porto e a Coimbra no feriado foi clara. Coincidiu com tempo bom, com o fato de estar planejando esta viagem há quase um mês com um amigo e, por último mas não menos importante, com que me encontraria e me depediria de alguém que me tocou profundamente e que não voltaria a ver dentro de mutio tempo.

Coimbra em época de aulas não tem nada a ver com Coimbra no verão. Na segunda opção, se resume a uma cidade turística, enquanto que na primeira se pode acrescentar a animação que só uma cidade universitaria pode oferecer (e não me refiro apenas às belas estudiantes em suas mini-saias, sujeitando uns pocos cadernos na cintura e desfilandos pelas ladeiras e escadas que separam os edifícios deste grande centro de estudos português).






Porto é o Porto. Parada obrigatória aos que visitam nossos irmãos lusos. Não é necessário dizer nada mais.









A Cidade Neve

Ver um pouquinho de neve e gelo é o suficiente para nos faz sentir como crianças. Coincidiu que fosse em Paris. Paris, a cidade neve.









segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Cidade Luz

Na virada do ano e com a câmara emprestada de um amigo residente em Paris, resolvi descobrir porque chamam a cidade de Cidade Luz.