domingo, 22 de fevereiro de 2009

Retrospectiva

Neste tempo de incomunicação, o mundo se perguntava "Cadê o Gnomo?". Talvez não o mundo, talvez apenas algumas poucas pessoas que seguiam com alguma freqüência estes textos. Ou talvez menos. Um valor paupável? Cinco? Três? Duas pessoas (pai e mãe)?

Não importa. O mais provável é que todos estejam indignados dizendo que alguém não pode desaparecer assim e voltar com a cara-de-pau de colocar um par de textos como se nada houvesse passado. Por isso nos cabe fazer um histórico, quase recordar. Responder a outra pergunta: Por onde esteve o Gnomo?


Gnomo esteve em Marrocos, por dois dias completamente imprevistos, trajando terno e gravata e contratado para procurar agulhas num palheiro, ininterruptamente, parando apenas para as refeições, pela higiene básica e pelo sono. Fotos? Nenhuma, a câmera já não funciona. Recordações? O cuscus com iogurte, o espetinho, o taxi suicida de Casablanca a Rabat, o francês com sotaque árabe e algumas mulheres bonitas.


Gnomo esteve com os pais, os amigos e os inimigos, em um mundo que só os gnomos conhecem, entre o Brasil de São Paulo, Campinas e Limeira. Voltou a provar cerveja suave, a comer carne com sabor forte e a fracassar na tentativa de incluir a culinária espanhola (chorizos, vinhos e torrones) em terras brasileiras.

Gnomo também esteve em Paris, em uma decisão de última hora, para compensar o verão sulamericano com a neve européia, para voltar a se encantar com a cidade que está cada vez mais maravilhosa (se cuida Rio). Neve em Paris! Aí também reviu um grande amigo, passaram a noite do ano novo correndo e cantando pela Champs Elysées, apaixonou-se infinitas vezes por rostos de mulheres parisienses e descobriu o queijo coulommier e o baguete artesão como novas formas do prazer glutão.

Gnomo voltou a Vigo, para enfrentar a chuva do inverno, para respirar a brisa do mar quando a tormenta nos dá uma trégua, para sair até as seis da manhã nas sextas e nos sábados e para descubrir que a monotonia do passar dos dias nos persigue por toda a vida independente de onde estejamos.

Gnomo agora tem que deixar de escrever e se concentrar no trabalho.

5 comentários:

*Renata Gianotto disse...

Oi gnomo,

Pode incluir sua prima curiosa na lista de leitores, hehe!

Confesso que não gostei muito do torrone que provei :/ E olha que gosto de doces. Vai ver é o costume. Mande rapaduras pros espanhóis e faça o teste :)

Beijo!!!

*Renata Gianotto disse...

Provei o mole. Achei muito gorduroso.. hehe!

E aí.. pulou Carnaval em Vigo?

beijo Lê!

Anônimo disse...

Olá amor

Foram momentos maravilhosos que passamos juntos em família,matamos saudades,mas já estamos quase fazendo as malas para nos encontrar aí,então pode ir fazendo sua listinha que nós levaremos tudo que você quiser na medida do possível hehehe.
Comida, cada um tem seu gosto,eu gosto geralmente de todas, mas como disse a Re é bom levar umas rapaduras para os espanhóis,apesar que parece que eles gostam de doce não muito doce hehe.

Beijos mami.

Priscila Meds disse...

hey Lê! São poucos os comentaristas... mas leitores, estamos sempre aqui! Alguns "Medeirianos" com insonia ou matando o trabalho mesmo! =)
beijo enorme!

Anônimo disse...

Pois é, Paris. Puxa que paris, é bonita mesmo!