Algum sabichão poderia dizer com certa razão que eu não fui às Fallas (quase três semanas depois e o cara nem escreveu sobre a festa) porque eu vi tanto quanto ele pôde ver pela televisão.
Realmente, não vi o Mascletà (trovoada de fogos de artifício) de perto porque a praça da prefeitura já estava cheia de gente, não vi as procissões que levavam flores para montar o manto de Nossa Senhora, não vi a cidade envolta em uma nuvem de fumaça depois da queima final das fallas (esculturas gigantes a céu aberto feitas por grupos organizados especialmente para esta festa).
De certa maneira, eu senti o clima de uma desta que é uma das maiores festas da Espanha. Cruzei maravilhado dezenas de fallas enquanto caminhava pela cidade, vi os grupos de falleiras e falleiros desfilando e dançando pelas ruas e, acima de tudo, diverti-me muito na companhia de grandissíssimos e animados amigos.
Ao menos, me comportei segundo uma técnica conhecida mas pouco estudada: sempre deixar algo por ver para ter desculpas para voltar uma próxima vez.



PS: Também não tirei fotos por problemas técnicos com a câmera. As fotos daqui foram obtidas livremente (e sem prévia autorização) de páginas aleatórias da Internet.
Um comentário:
Pô, meu, "falla" sério!
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