Nestes últimos tempos deixei o blog de lado. Resolvi tentar viagens distintas antes de voltar ao lugar comum que já estava se transformando em uma obrigaçao e não em um prazer.
No princípio, como qualquer adolescente, achei que seria capaz de mudar o mundo começado pelo lugar onde trabalho. Apoiei-me na mais desgastada das obra-primas da auto-ajuda profissional moderna, a frase "fazer a diferença". Trabalhei muito, ganhei a confiança de alguns, mas também descobri que não sou o super-homem e que poucos heróis surgem nos dias de hoje. Descobri quem sou no trabalho: às vezes consigo dar o sangue, mas há dias em que gostaria de apertar meus parafusos em paz.
Também me aventurei na carreira musical. Tentei começar com a guitarra, algo que já havia ficado esquecido em um passado longínqüo. As memórias voltaram para lembrar-me que realmente não nasci para isso, embora o gosto de desfilar notas desconexas pelo braço da guitarra seja incomensurável.
Experimentei a fotografia, a literatura (ler, não escrever), o videogame, até o esporte, desfilando pelas elegantes quadras de squash, mas senti falta de escrever.
Como diz um amigo que um dia foi Sheik, o tempo não foi insuficiente, foi uma questão de prioridades.
domingo, 22 de junho de 2008
Ausência
Publicado por Gnomo en 22:58
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2 comentários:
É, este negócio de fazer a diferença ... as vezes faz mais diferença o homem que serve o cafezinho. Quando ele não vai trabalhar todos sentem uma tamanha diferença.
Mas, é devagar que se vai ao longe.
Vamos plantando devagar bem ao modo do mineirinho, e o resultado cedo ou tarde sempre vem. Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.
Le, não pare nunca de escrever, sou sua fã; adoro ler o que você escreve; parece até que vivencio tudo o que vc escreve. E isso é um dom que poucos tem. Acho que a Re tem tb. Já disse isso a ela. Bj. Tia chica
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